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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Na estrada: um por todos, todos por um…

Em viagens com grande número de motociclistas, a organização e paradas pré-determinadas são fundamentais

Não importa o destino, o tempo de estrada ou mesmo o número de integrantes do grupo. O que interessa é não atrapalhar o ritmo da viagem. Mesmo que a motocicleta seja um veículo democrático, com uso associado à liberdade, vento no rosto e poucas regras, não podemos abusar da paciência alheia, pois na estrada existe uma ética. 

Quer um exemplo? Muitos donos de Harley-Davidson se reuniram para planejar a  viagem para Florianópolis/SC/Brasil para participar do National H.O.G. Rally, o encontro aconteceu em 2 a 4 de novembro/2012. Para quem saiu de São Paulo, foram 700 km até a capital catarinense em uma viagem que pode durar mais de 12 horas. Nesse tipo de tour, as pessoas podem cometer gafes e, sem perceber, criar um simples mal estar ou até pior, colocar a segurança do grupo em risco. Alguns cuidados simples ajudam a ganhar tempo, tornam a viagem mais agradável e aumentam a segurança de todos os mototuristas.

Destino
Se o roteiro foi escolhido pelo grupo e um integrante não gostou é melhor não criticar durante a viagem, mesmo que seja na brincadeira. É bom lembrar que alguém se prontificou a pesquisar as estradas, as paradas para alimentação, os locais de abastecimento, as atrações e por vezes o hotel onde pernoitar.Portanto, uma crítica pode ser interpretada de forma equivocada e  causar grande mal estar acabando com o astral da viagem.

O motociclista e a garupa devem estar sempre muito bem equipados. Segurança não é gasto, mas sim investimento

O ritmo de cada um
Muitos motociclistas adoram fazer longas paradas para fotografar e filmar. São pessoas que tem grande necessidade de registrar as viagens. Outros são adeptos de parar na beira do acostamento para esticar as penas, fumar um cigarro ou simplesmente apreciar a paisagem. Por isso, em uma viagem em grupo vale o bom senso. Talvez até com paradas já pré-estabelecidas entre pilotos e garupas.

Velocidade
Nada causa mais indignação nas viagens em grupo do que os motociclistas com síndrome de “piloto de competição”. Motociclistas viciados na adrenalina da velocidade não devem viajar em grupo. Essa postura aumenta o risco de acidente o que compromete a viagem de todos. O mesmo vale para os pilotos que estão sempre rodando em velocidade muito baixa em relação aos outros integrantes e acabam atrasando o passeio. O importante é manter o ritmo estabelecido.

Antes do passeio, o ideal é fazer uma revisão na moto. Chegar no ponto de encontro com tanque cheio e pneus calibrados

Siga o Mestre
O piloto definido como Capitão da Estrada tem maior experiência, habilidade e conhecimento do roteiro, seguindo à frente do grupo é capaz de guiar os companheiros ou alertá-los caso aconteça algum acidente ou existam problemas na pista. Da mesma forma o Cerra-Fila tem que ter a responsabilidade (e a capacidade) de não deixar ninguém para trás.

Tanque cheio
Pode parecer óbvio, mas muita gente deixa para abastecer a moto no começo da viagem, isso é falta de respeito com quem se preparou no dia anterior. O ideal é completar o tanque da moto, calibrar os pneus e fazer uma revisão rápida no dia anterior. Durante a viagem, uma forma de agilizar os abastecimentos é parar as motos de frente para a bomba de combustível é uma pessoa se encarregar de pagar as despesas. Por último, em hipótese alguma, um membro do grupo pode ser deixado para trás. Qualquer que seja o problema ele deve receber apoio e companhia até a sua solução. Não importa se o destino é Florianópolis ou um simples bate e volta em algum lugar próximo, afinal quando se vai para a estrada é um por todos e todos por um. Boa viagem!

Fonte: http://infomoto.blogosfera.uol.com.br - Aldo Tizzani


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