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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Motociclismo e Saúde

Algumas pessoas perguntam se é perigoso andar de moto durante a gravidez (salvos os cuidados normais que devemos ter), se é ruim para o coração e demais órgãos (idem), se pode ser ainda mais perigoso quando se usa remédios controlados e que alteram o estado de humor e/ou vigilância do condutor, entre outras coisas, que trataremos neste artigo especial.

Moto e Gravidez
A partir do terceiro mês, principalmente, quando o feto já encontra-se em uma fase crítica da gestação, é melhor evitar, o máximo que puder, pilotar ou andar na garupa de uma motocicleta. Isso, porque as vias urbanas, principalmente, as menos zeladas, são repletas de bacadas (depressões) e solavancos que podem prejudicar o feto. Há ainda o fator relacionado às condições de saúde da própria grávida - algumas pessoas são mais sensíveis do que outras, em situações semelhantes.

Se não houver outro jeito, pilote ou peça ao piloto andar devagar e com cuidado, lembrando-se sempre de manter a barriga com certa liberdade entre você (grávida) e o condutor, pois, em frenagens repentinas, seu corpo será lançado para frente, devido à inércia, e poderá pressionar o feto contra as costas do piloto.

Moto e Jovialidade
Segundo um estudo realizado pelo neurocientista japonês Ryuta Kawashima, um dos criadores do jogo Brain Trainning, para o Nintendo, os motociclistas têm a capacidade de manter sua jovialidade com muito mais facilidade do que os motoristas de veículos com 4 rodas. Sua pesquisa foi feita em conjunto com a Universidade de Tohoku e em colaboração com a Yamaha Motors.

De acordo com seu estudo, ao pilotar, o cérebro do motociclista trabalha ainda mais, é muito mais exigido, principalmente, "porque requer alto nível de atenção", como disse o próprio neurocientista, o que faz com que determinadas áreas do cérebro sejam mais ocupadas. No caso dos carros, os motoristas estão em posição mais cômoda e suas preocupações são muito menores do que as do motociclista. Sendo assim, o cérebro do motorista acaba não sendo tão exigido, seja na atenção dispensada à via, seja na sua própria segurança, já que ele se encontra dentro de um bólido que o protege quase que completamente e não tem que se preocupar com uma batida a 40 km/h, por exemplo. A uma velocidade dessas, se houver uma batida lateral em uma moto, o motociclista já não tem tanta proteção e o tombo é certo. Se tiver sorte, não quebrará o braço ou a perna. “O cérebro e o corpo acabam relaxando em ambientes cômodos e com poucos desafios. Quem pilota motos envelhece com mais inteligência”, teria dito também Kawashima.

O estudo foi realizado com 22 homens, entre 40 e 50 anos, que não pilotavam moto nos últimos 10 anos. Divididos em dois grupos, metade dos voluntários voltou a pilotar moto todos os dias, enquanto a outra metade continuou dirigindo carros. “Os voluntários que pilotaram motos tiveram melhores resultados nos testes de função cognitiva”, disse o neurocientista. No teste de recordar um conjunto de números de trás para frente, por exemplo, o grupo que pilotou motos foi 50% melhor.

Outro ponto observado foi que, no final dos testes, os candidatos que pilotaram as motos mostraram-se bem mais dispostos, felizes e menos erráticos do que os demais.

Uma ótima notícia para nós, motociclistas, que sempre tivemos na cabeça que andar de moto rejuvenesce e faz bem à saúde. Desde que, claro, não encontremos nenhum motorista apressadinho e, pior, com o celular na orelha, pela frente.

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